Principais características do idioma japonês

Língua Japonesa

A língua japonesa (日本語; nihongo), num primeiro contato, parece apresentar muitas dificuldades, para um nativo brasileiro. Contudo, é mais fácil do que você imagina, já que muitos sons da língua japonesa têm correspondência no português.

Além disso, a gramática apresenta alguns elementos facilitadores, como os substantivos serem invariáveis, não flexionando em número (singular e plural), nem em gênero (masculino e feminino), dentre outros detalhes.

É importante dizer que, para conversar com um japonês, é necessário observar sua posição social, sua idade (mais jovem ou mais velho) e o ambiente (informal ou formal), já que a língua japonesa é muito rica em expressões de tratamento.

Por exemplo, para oferecer comida a alguém, existem as seguintes expressões:

  • Para um amigo: “TABERU?” (Quer comer?);
  • Para um superior: “MESHIAGARIMASU KA” (Está servido?);
  • Para uma pessoa de pouca intimidade: “TABEMASEN KA” (Está servido?).

Note que, para a mesma situação, há de se atentar para a forma correta de se expressar. Como você verá adiante, a forma escrita nos exemplos acima é chamada de rooma-ji (alfabeto latino empregado na língua japonesa).

Para nós, leitores de língua portuguesa, é importante observarmos algumas particularidades da pronúncia do idioma japonês:

[ h ] é sempre aspirado, como a pronúncia da palavra “rato”;

[ e ] e [ o ] devem ser pronunciados com som fechado, como em “poema” e “onde”. Em japonês não há sons abertos, ou seja, nunca serão pronunciadas as vogais [é] ou [ó], por exemplo;

[ r ] é sempre uma consoante vibrante, como em “caro”, mesmo em palavras iniciadas por esta letra. Ou seja, não existe a pronúncia “rr”, muito utilizada na língua portuguesa;

[ w ] é uma semivogal e tem som equivalente ao u da palavra “mau“;

[ s ] é sempre “aspero”, como o ss e o ç em português;

[ y ] é uma semivogal e tem som equivalente ao i da palavra “mais”;

[ j ] tem som de dj, como em “adjetivo”;

[ sh ] tem som de x ou ch, como em “chá”. Como exemplo, é recorrente praticantes do Karatê dizerem, erroneamente, o número 7 (SHITI), com a pronúncia “S i T E”, sendo que o correto, como visto, seria pronunciar o [sh] com som de x/ch, e não com som de s.

[ ch ] tem som de tch, como em “tchau”;

[ ge ] e [ gi ] pronunciam-se gue e gui; já as sílabas ga, go, e gu pronunciam-se como se escrevem.

Entenda a Escrita

A língua japonesa apresenta quatro tipos de escritas, que podem ser empregadas ao mesmo tempo, numa mesma frase. São elas:

  • HIRAGANA;
  • KATAKANA;
  • KANJI;
  • ROOMA-JI.

Está curioso como se utiliza cada uma dessas formas de escritas?

Pois veja, a seguir, o quão legais são….

HIRAGANA

Hiragana

Silabário constituído por estas letras. Por meio delas podem-se grafar todos os sons da língua japonesa.

KATAKANA

Katakana

Silabário formado de 46 letras correspondentes ao Hiragana, porém utilizados, principalmente, para a transcrição de nomes de pessoas e localidades e termos de origem estrangeira e onomatopeias (figura de linguagem que reproduz fonemas ou palavras que imitam os sons naturais, quer sejam de objetos, de pessoas ou de animais).

Ou seja, nomes de brasileiros são grafados em Katakana, como “LARISSA”

larissa em japonês

Note que, no japonês, não existe o som de “L”, logo deve-se converter para sílaba “RA”.

KANJI

São ideogramas (representação gráfica de ideias) criados na China e inseridos no Japão por volta do século V. Possuem significado próprio e apresentam mais de uma leitura. Podem ser empregados para substantivos, verbos, parte invariável de adjetivos etc. Existem milhares de kanji, porém os mais utilizados estão em torno de dois mil.

ROOMA-JI

Escrita japonesa com o alfabeto latino, pelo sistema Hepburn, que é adotado regularmente pelos dicionários japoneses. James Curtis Hepburn (1815-1911) criou esse sistema, que representa graficamente os sons do idioma japonês utilizando o alfabeto latino, conforme a pronúncia inglesa, para facilitar a leitura e a expressão oral.

Podemos apresentar, como outro exemplo, a expressão “boa noite”

こんばんは
(konbanwa)

Outro fato curioso é a sequência das vogais (a, i, u, e, o), diferentemente do que estamos acostumados a falar (a, e, i, o, u).

Aprender a língua japonesa, sem dúvida, pode abrir muitas portas para você e trazer vários benefícios. O Japão é um dos países mais desenvolvidos do mundo, sua produção acadêmica e cenário econômico impactam quase que todos os demais países.

Você deve saber que, o praticante de Karate que conhece o idioma japonês ganha enorme respeito junto aos mestres japoneses, quando há essa integração, a partir de seminários, treinos ou campeonatos conjuntos. Portanto, investir no aprendizado de japonês é algo que definitivamente vale a pena!

Para você aprender de forma mais rápida e descomplicada, recomendo o curso Falando Japonês do Zero, do Sensei Naoki. Ele conhece bem os anseios de quem quer aprender o idioma japonês: “Estive no campo de batalha dentro da sociedade japonesa por mais de uma década, tanto na escola, quanto no mercado de trabalho.” Naoki Amorim

Diferentemente dos cursos tradicionais, você vai aprender a falar o verdadeiro japonês, aquele que os nativos utilizam no dia-a-dia. Isso, sem ignorar a formalidade necessária para se comunicar em ocasiões importantes.

Aprenderá a ler KANJI de forma natural, através de textos e diálogos e, a compreender as partículas intuitivamente, sem a necessidade de teorias confusas, como “indicativo de tópico”.

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